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Não me mostres nenhum norte

  Não me mostres nenhum norte nem estradas para lá: são tudo embustes. Mostra-me antes pedras, folhas mortas de Outono atapetando o chão das matas, voos de libelinhas rasando o sol poente, cândidas risadas infantis. Quero eu dizer: mostra-me coisas daquelas que se corrompem sem pressa. A. M. Pires Cabral in Cobra-d’água.  Lisboa: Cotovia, 2011

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